quinta-feira, 19 de março de 2009

Outra atuação em Sassaricando

O personagem Adônis


Do documentário "O Sonho Olímpico"


Com a camisa do Flamengo


Outra cena de Sassaricando

Atuação de Rômulo Arantes em novelas e cinema

Atuação na televisão

1997 - Canoa do Bagre .... Pedro
1996 - Xica da Silva .... capataz
1996 - Vira-lata .... Ítalo
1994 - Quatro por Quatro .... Pedrão
1993 - Sex Appeal .... Maurício
1992 - Perigosas Peruas .... Téio
1990 - Riacho Doce .... Julião
1990 - Pantanal .... Levi
1987 - Sassaricando .... Adônis
1987 - Direito de Amar .... Nelo
1985 - A Gata Comeu .... participação especial
1982 - O homem proibido .... Juca
1982 - Caso Verdade
1981 - Brilhante .... Omar Silva

Atuação no cinema

1987 - Leila Diniz .... Toquinho
1986 - Hell Hunters .... Tonio
1984 - Blame It on Rio .... Diego
1984 - Patriamada

quarta-feira, 18 de março de 2009

Com nadadores no Clube Lira


Com Alexandre Frota, Apolo e Adônis em Sassaricando.

Pôster - Com amor não se brinca


Sassaricando - Cena na praia

Apenas 1 segundo para o recorde mundial


Pan-1979


Sassaricando - Adônis

Sassaricando - Personagem Adônis

Novela Sassaricando

O personagem Adônis aparece na metade do vídeo, quando ele estiver em mais ou menos 1:35 minutos.

Foto 4- Natação


Foto 3-Natação




Documentário "O Sonho Olímpico"

Autoria: Antônio Carlos da Fontoura
Direção: Milton Gonçalves
Direção Geral: Paulo José
Período de exibição: 04/10/1982-08/10/1982
Horário: 17:30

O Sonho Olímpico é um Caso Verdade baseado na história do nadador Rômulo Arantes.
O programa conta a trajetória de Rômulo Arantes desde menino, quando seu pai, um reconhecido esportista, o incentivava a praticar esporte. Desde cedo, apaixonou-se pela natação.

Seu grande sonho era ir para as Olimpíadas e ele se dedicou inteiramente a esse projeto.

Através da montagem de cenas da infância e adolescência do nadador, com sequências gravadas por telejornais da época, o programa mostrou a preparação dos atletas para as Olimpíadas de Moscou, em 1980.

Rômulo Arantes iniciou sua carreira de ator na televisão com este Caso Verdade.

Fontes: Boletim de Programação da Rede Globo, número 508.
Memória Globo.
Dicionário da TV Globo, v.1: programas de dramaturgia e entretenimento

terça-feira, 17 de março de 2009

Foto 2- Natação


Comercial Cebion-1982

Foto 1 - Natação


Biografia de Rômulo Arantes

Rômulo Duncan Arantes Júnior (Rio de Janeiro, 12 de junho de 1957 — Maripá de Minas, 10 de junho de 2000), foi um ator e nadador brasileiro. Faleceu num acidente de ultraleve. É pai do ator Rômulo Arantes Neto.

História

Rômulo iniciou sua trajetória esportiva nas piscinas aos oito anos no Flamengo, onde foi considerado um dos melhores nadadores da história do clube.

Seu pai, Rômulo Arantes, era técnico do clube e foi responsável por colocar não só o filho nos degraus mais altos dos pódios como também a natação do Flamengo, que se tornou celeiro de grandes atletas.

Em 1963, ainda sob a batuta do pai, a natação rubro-negra passou a brilhar, conquistando importantes provas e campeonatos, revelando grandes nomes do esporte. Lá despontaram Ricardo Prado, Patrícia Amorim, Cristiano Michelena, Maria Elisa Guimarães, Jorge Fernandes, Marcelo Jucá e André Teixeira, entre outros talentos.

Participou dos Jogos Olímpicos de 1972, porém sem conseguir um desempenho expressivo. Mas estreou com louvor a primeira edição da Copa Latina, em 1973, realizada no Brasil. Disputada no Rio de Janeiro, entre os dias 19 e 22 de abril de 1973, a primeira Copa Latina foi generosa com Rômulo: conquistou o primeiro lugar nos 100 m costas, com 1min01s13, seguido pelo mexicano Ignacio Alvarez (1min02s05) e pelo francês Pierre Baehr (1min02s13). Nessa mesma edição da Copa, ficou em segundo nos 200 m costas, com 2min12s23. O ouro foi para o italiano Massimo Nistri (2min11s67) e o bronze com o francês Baehr (2min12s73).

Entre os dias 4 e 6 de maio de 1975, na cidade espanhola de Las Palmas, a terceira edição da Copa Latina novamente rendeu bons frutos ao carioca, que conquistou o ouro nos 200 m medley (2min12s02), com grande de vantagem sobre o vice, o mexicano Ricardo Marmolejo (2min15s04).

Apesar de ser um nadador expressivo em todas as modalidades, prova disso foi o ouro ganho com folgada margem nos quatro estilos, foi nadando costas que Rômulo conquistou seus principais títulos. E foi ainda nessa Copa que o futuro ator faturou sua primeira medalha de ouro internacional no nado borboleta, nos 100m, completando a prova com o tempo de 57s8, numa disputa acirrada e emocionante com o italiano Paolo Barelli (58s2) e com o espanhol José Bonet (58s4).

Rômulo foi o primeiro nadador brasileiro a decidir estudar e treinar nos Estados Unidos, algo que se tornou comum mais tarde entre atletas brasileiros. Rômulo treinava com Djan Madruga na Universidade de Indiana, onde Arantes estudava administração de empresas e já manifestava sua vontade de seguir carreira artística.

Em 1976, participou das Olimpíadas de Montreal (Canadá). A natação brasileira não conquistou medalhas, mas trouxe resultados expressivos, como os quartos lugares de Djan Madruga, nos 400 m e 1.500 m livres. Rômulo chegou à semifinal dos 100m costas.

O nadador também representou o Brasil com brilho nas Universíades. Em 1977, na cidade de Sófia, capital da Bulgária, a única medalha de ouro brasileira veio justamente dele, nos 100 m costas, com 58s45.

No ano seguinte, Rômulo participou da quinta edição da Copa Latina, em San Juan, Porto Rico. Foi o segundo nos 100 m costas, com 59s51. Na Copa Latina de 1979, levou o ouro nessa mesma categoria, feito que conseguiu repetir nas edições de 1980, realizada em Madrid, na Espanha, e na de 81, em Guadalupe, no Caribe. Ele também fez bonito nas piscinas do Pan, conquistando cinco medalhas em 1975 e 1979.

Sua última participação em Olimpíadas foi na de Moscou, em 1980, integrando a seleção brasileira ao lado de estrelas como Djan Madruga, Ricardo Prado e Marcelo Jucá. Fazendo equipe com Sérgio Ribeiro, Cláudio Kestenerl e Jorge Fernandes, Rômulo ficou em oitavo lugar no revezamento 4 x 100 medley.

No ano seguinte, a natação brasileira trouxe seis medalhas de bronze na Universíade de Bucareste, na Romênia (1981). Rômulo conquistou duas, nos 100m costas e nos 400 m medley.

A paixão pelas águas de Rômulo sempre foi maior e mais forte do que o gosto em brilhar nos palcos de teatro e nas telas de TV. Em 1993, dez anos depois de ter se aposentado como atleta de elite, bateu o recorde sul-americano na categoria máster nos 50m costas, com 28s50.

Quando veio a falecer, o então vice-presidente de Esportes Amadores do Flamengo, Fernando Samini, decretou luto oficial no clube, e disse "É um pedaço da história do Flamengo e da natação brasileira que se vai", lamentou. Naquele dia, a bandeira rubro-negra foi hasteada a meio mastro.

Fora das Piscinas

Sua atuação fora d'água teve início oficialmente em 1983, quando passou a tomar aulas de teatro arte que estudou por 12 anos. Com suas qualidades de interpretação e o corpo moldado durante uma longa carreira nas piscinas, Rômulo logo caiu no gosto dos telespectadores, passando a figurar no elenco das principais novelas globais.

Entre suas participações de maior sucesso, estão as novelas Perigosas Peruas, em 1992, e Quatro por Quatro, que entrou no ar dois anos depois. Sua última participação em novelas aconteceu em 1998, em Estrela de Fogo, na Rede Record. Como a maioria de seus papéis era de galã romântico ou de galã malandro, ele ficou imortalizado nas telinhas como um eterno namorador.

Essa fama o acompanhava até debaixo d'água. Segundo seu companheiro de piscinas e amigo pessoal, Marcus Mattioli, 46, o carioca era tido como o Don Juan das águas: "Ele sempre foi um artista. Tinha muitos talentos e um deles era nadar. O dom de Rominho não ficou só na natação, mas foi para as outras áreas. Sinto muita falta dele. Ele morreu da mesma maneira que viveu: à toda", lembra o amigo, bronze na Olimpíada de Moscou no revezamento 4x200 m.

Por conta da amizade com Rômulo, Mattioli, além de trabalhar com o carioca como assistente de direção, conheceu famosos como Xuxa, Miguel Falabella e Monique Evans, que chegou a namorar o Rômulo.

Entre um treinamento de natação na categoria máster, em que competia com destaque, e uma gravação de novela, Rômulo desenvolveu outra paixão: a música. Montou uma banda com amigos, que se apresentaram em bares do Rio de Janeiro. O repertório era amplo: ia de BB King a Rolling Stones.

Durante um show em um bar de São Conrado (RJ), Rômulo teve a idéia de convidar os amigos Kadu Moliterno e Marcelo Serrado, estrelas de novelas como ele, para subirem ao palco. A iniciativa foi um sucesso e teve grande repercussão na imprensa. Os três levaram adiante a idéia da banda de galãs e formaram outro grupo, com Moliterno na bateria, Serrado na gaita, Rômulo nos vocais, além de músicos convidados. Por ironia do destino, a banda recebeu o nome de Piloto Automático. Um de seus principais sucessos a decolar foi a regravação de Rolam as Pedras, de Kiko Zambianchi. Durante as apresentações, o Piloto Automático conseguia reunir 5.000 pessoas respeitável público para uma banda iniciante.

Empreendedor

Como bom empreendedor, resolveu tirar da água mais um meio de subsistência: criou a Rômulo Arantes Academia de Natação. Seu companheiro de piscinas, Djan Madruga, comentou que o ator foi o precursor na criação do sistema de escolinhas de natação. Foi o primeiro a criar uma franquia de escolas de natação.

De acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos, Coaracy Nunes Filho, sua escolinha de natação chegou a ter aproximadamente 9.000 alunos. Apesar de não pertencer mais à família, a academia de natação fundada por Rômulo continua em atividade.

Em Maripá de Minas (MG), a 50 km de Juiz de Fora, Rômulo encontrou, além de um refúgio, outra mina de ouro. Valéria Farhat Gianinni foi sua parceira tanto no amor quanto na criação de um hotel-fazenda nos arredores da cidade mineira. Era lá que o ator passava os fins de semana, ao lado de seus dois filhos. O mais novo, Rômulo Arantes Neto, tornou-se modelo com uma carreira promissora.

Para facilitar as idas e vindas de seus hóspedes, o próprio Rômulo construiu uma pista de pouso na fazenda. Nessa época, deu asas a mais uma de suas paixões: a aviação. Também por ironia do destino, foi das mãos de Valéria que partiu o gatilho de seu derradeiro vôo foi ela quem deu ao ator o ultraleve que o matou.

Dois dias antes de seu aniversário, comemorado no dia 12 de junho, Rômulo, Valéria, filhos e alguns amigos estavam reunidos na fazenda de Maripá de Minas para festejar seus 43 anos. Em um vôo de rotina, instantes depois da decolagem, o avião apresentou problemas e se aproximou para aterrissar no aeroclube. Em seguida, subiu novamente, balançou e caiu, a 500m da pista de pouso. O piloto Fábio Amorim Ribeiro Ruivo, de 23 anos, também morreu no acidente.

Olimpíadas

Rômulo Arantes Filho participou das Olimpíadas de Munique 1972, Montreal 1976 e Moscou 1980.

Resultados:

Munique 1972

100m costas: 1m03s18, 4º lugar na 1ª eliminatória
200m costas: 2m18s15, 6º lugar na 3ª eliminatória
4x100m medley: 3m57s89, 5º lugar

Montreal 1976

100m borboleta: 58s80, 5º lugar na 1ª eliminatória
100m costas: 6º lugar na 2ª semifinal
200m costas: 4º lugar na 5ª eliminatória

Moscou 1980

100m costas: 58s21 5º lugar na 2ª semifinal
4x100m medley: 3m53s24, 8º lugar

Flamengo

Foi um dos primeiros nadadores da geração mais vitoriosa da história do Flamengo na natação, até hoje.

Fonte: Flapédia

Esclarecimentos

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